PMDB

PMDB não sabe quem apoiará, mas faz seu preço Autor: Fabio Campana


Assim caminha a humanidade. Fortalecido pela eleição municipal e com a vitória dupla, na Câmara e no Senado, o PMDB começa a definir sua tática política para 2010. Alvo preferencial do governo e da oposição para uma aliança nacional, o partido sonha alto para se alinhar com o PT ou com os tucanos.

Além de indicar o vice, com o que agora sonham Requião et caterva, o PMDB deseja comandar a Casa Civil do futuro governo e tomar conta da gerência executiva. Foi isso que o ministro da Integração Nacional, deputado Geddel Vieira Lima (foto), do PMDB baiano, quis dizer quando, em tom jocoso, afirmou que queria ser “o Dilmo da Dilma”, ou seja, assumir a Casa Civil de seu eventual governo, não simplesmente ocupar a Vice-Presidência de uma chapa com o PT.

O posto é o mais estratégico da máquina federal. Coordena todas as ações dos ministérios e toca o ritmo das ações do Executivo. No governo do presidente Lula, seus dois ocupantes tiveram grande destaque. Primeiro foi José Dirceu, tratado como “superministro”, tamanha a influência que exercia sobre todos os programas. Depois, veio Dilma Rousseff, que, por seu perfil técnico de “gerentona” e na falta de um sucessor natural no PT, viabilizou a pré-candidatura presidencial.

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