LESÉR EAU DE PARFUM

Mobilidade Urbana

A questão da mobilidade urbana é um dilema enfrentado no espaço geográfico brasileiro, com cada vez mais veículos individuais inchando as ruas das grandes cidades.

A mobilidade urbana, isto é, as condições oferecidas pelas cidades para garantir a livre circulação de pessoas entre as suas diferentes áreas, é um dos maiores desafios na atualidade tanto para o Brasil quanto para vários outros países. O crescente número de veículos individuais promove o inchaço do trânsito, dificultando a locomoção ao longo das áreas das grandes cidades, principalmente nas regiões que concentram a maior parte dos serviços e empregos.
O Brasil, atualmente, vive um drama a respeito dessa questão. A melhoria da renda da população de classe média e baixa, os incentivos promovidos pelo Governo Federal para o mercado automobilístico (como a redução do IPI) e a baixa qualidade do transporte público contribuíram para o aumento do número de carros no trânsito. Com isso, tornaram-se ainda mais constantes os problemas com engarrafamentos, lentidão, estresse e outros, um elemento presente até mesmo em cidades e localidades que não sofriam com essa questão.
Outro fator que contribui para aumentar o problema da falta de mobilidade urbana no Brasil é a herança histórica da política rodoviarista do país, que gerou um acúmulo nos investimentos para esse tipo de transporte em detrimento de outras formas de locomoção. Com isso, aumentou-se também a presença de veículos pesados, como os caminhões, o que dificulta ainda mais a fluidez do trânsito no Brasil.
A cidade de São Paulo é uma das que mais sofrem com esse problema. Em média, o paulistano pode passar até 45 dias do ano no trânsito, algo impensável para quem deseja uma melhor qualidade de vida no âmbito das cidades. Aparentemente, as medidas criadas para combater essa questão não foram de grande valia, tais como: o sistema de rodízio de automóveis, a construção de mais ruas, viadutos e avenidas para a locomoção, entre outras.
A grande questão é que, segundo especialistas, não há perspectiva de promoção de uma real mobilidade urbana no Brasil se as medidas adotadas privilegiarem o uso do transporte individual. É preciso, pois, melhorar as características do transporte público de massa, com mais ônibus, metrôs e terminais. Além disso, incentivos a meios de transporte como as bicicletas, além de contribuir para essa questão, ajudam a reduzir a emissão de poluentes na atmosfera e melhorar a qualidade de vida no meio urbano. Por isso, a construção de ciclofaixas ou ciclovias surge como uma saída viável e inteligente.
Outra solução apontada para combater o inchaço de veículos nas cidades é a adoção do chamado pedágio urbano, o que gera uma grande polêmica. Com isso, os carros e motocicletas teriam de pagar taxas para deslocar-se em determinados pontos da cidade, o que recebe apoio de muitos especialistas, mas também o rechaçamento de outros. Se, por um lado, essa medida estimularia o transporte coletivo ao invés do individual; por outro, as críticas colocam que apenas a população de menor renda média é que seria direcionada para esse sentido, o que representaria, em tese, uma exclusão desse grupo ao espaço da cidade.
Vale ressaltar também que o modelo histórico de organização do espaço geográfico brasileiro não contribui para uma mudança desse cenário. Afinal, ao longo do século XX, houve uma rápida urbanização do país, que assistiu a um acelerado processo de crescimento das cidades e também de metropolização, ou seja, a concentração da população nas grandes metrópoles. Se o país tivesse passado por um processo de Reforma Agrária adequado, de forma a conter o elevado êxodo rural e, consequentemente, os níveis de urbanização, talvez essas e outras questões urbanas fossem de mais fácil resolução.
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Isso nos mostra como somos pequenos!



Pombos gordos

A senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, acusa Michel Temer de agir como um “Robin Hood às avessas” e denuncia o ilegítimo por promover uma vergonhosa barganha para livrá-lo de uma cassação de mandato já na abertura dos trabalhos no Congresso Nacional. “Temer e a aristocracia estatal distribuem milho aos pombos gordos de Brasília e de sua burocracia estatal”, escreve.
Gleisi Hoffmann*
Em pouco mais de um ano no governo, Michel Temer vem cumprindo à risca o roteiro para o qual foi designado pelos arquitetos do golpe contra Dilma Rousseff. Como se fosse um Robin Hood às avessas, Temer tira recursos de programas voltados aos mais pobres para garantir os benefícios dos mais ricos. Em ritmo acelerado, vamos queimando o capital social acumulado nos 13 anos de mandatos do PT, que fizeram do Brasil um exemplo para o mundo desenvolvido, sobretudo pela capacidade para acabar com problemas crônicos da nação, entre eles a fome, e ainda reduzir consideravelmente a pobreza.
O desprezo de Temer e de seus associados é de fácil constatação. Somente na semana passada, o governo ilegítimo anunciou o corte de quase metade dos recursos destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento, uma das prioridades dos governos petistas, e grande responsável pela geração de milhares de empregos e pela execução de obras estruturantes que modificaram a paisagem de várias regiões do País.
Segundo Temer, o corte foi uma maneira de ajustar as contas do país, a exemplo do que já havia sido feito com o congelamento dos reajustes do Bolsa Família, o fim do programa Farmácia Popular e o contingenciamento dos recursos destinados às famílias de baixa renda na construção de unidades do Minha Casa, Minha Vida.
A escolha desses programas dá a dimensão das prioridades do governo golpista. O rombo nas contas públicas, que sustentam a pesada taxa de juros, é a grande desculpa para a suspensão de investimentos e para a aprovação de medidas que promovem o desmonte do Estado brasileiro. Em apenas um ano, Temer conseguiu a proeza de aprovar emenda que congela os gastos com Saúde e Educação por 20 anos, aprovou a malfadada “reforma” trabalhista e agora tenta mudar as regras da previdência social, atingindo principalmente os trabalhadores que mais necessitam da retaguarda do poder público para sobreviver com o mínimo de dignidade.
Mesmo sob acusações pesadas de corrupção, com provas fáticas, a crise não existe para Temer. Prova disso são os milhões de reais que vêm sendo destinados em emendas aos parlamentares de sua base, numa vergonhosa barganha para livrá-lo de uma cassação de mandato já na abertura dos trabalhos no Congresso Nacional, marcada para esta semana.
Em nenhum momento, o presidente ilegítimo acenou, por exemplo, com a taxação de grandes fortunas ou de lucros e dividendos para tapar os “buracos” no orçamento de que tanto fala. Também se recusa em discutir a redução das mordomias de uma casta privilegiada do serviço público, que recebe aumentos e acumula benefícios pecuniários inimagináveis aos meros mortais. Em meio à crise fiscal, o desgoverno de Temer é capaz de perdoar dívidas milionárias de empresários, enquanto enfia aumentos de impostos goela abaixo da população somente para garantir o equilíbrio das contas públicas – o caso dos reajustes da gasolina e do diesel é o mais recente, mas não será o último.
Somado a tudo isso, a aristocracia do serviço público despreza o Brasil real. O Conselho Nacional do Ministério Público se autoconcedeu um aumento salarial de 16%. Logo eles, que recebem os maiores salários da República e são os arautos da moralidade.
É assim que vão descontruindo o Brasil com que sonhávamos e começamos a construir. Um país onde havia menos desigualdade social e que já havia afastado de sua agenda fantasmas históricos como a fome e a dívida externa; em que jovens passaram a ter acesso à educação e onde milhões haviam deixado a informalidade para ingressar no mercado de trabalho. Enquanto os pobres se espalham novamente pelas ruas e dormem nas praças, Temer e a aristocracia estatal distribuem milho aos pombos gordos de Brasília e de sua burocracia estatal. Lembro-me da música de Zé Geraldo!
*Gleisi Hoffmann é senadora e presidenta nacional do PT.

Linchamentos, uma epidemia de raiva que se espalha na Venezuela



Desta vez, um homem de cerca de 35 anos, que supostamente tentou roubar uma mulher com uma pistola em um concorrido setor de Caracas, foi pego por pedestres.
Em pouco tempo estava nu e quase inconsciente na calçada, mas os chutes na cabeça e no rosto dados por 20 pessoas não paravam, observou uma equipe da AFP.
Pelo contrário, um pequeno movimento avivou a fúria sem que um grupo de policiais - que chegou 10 minutos depois da captura - pudesse impedir. Impotente, uma mulher tentava conter a multidão.
"Te salvaram de te queimarmos", vociferou um homem enquanto o suspeito era levado arrastado e algemado até uma patrulha em meio a gritos de satisfação de seus agressores.
De janeiro a maio, 60 pessoas morreram linchadas e outras 36 sobreviveram a esses ataques; em 2016 houve 126 mortos contra 20 em 2015, de acordo com o Observatório Venezuelano de Conflito Social (OVCS), que adverte para uma "subnotificação muito grande".
Por Alexander MARTINEZ

Japoneses encontram o amor em bonecas de silicone


Com tamanho natural e aparência muito realista, apesar do olhar perdido
 este tipo de bonecas, chamadas "rabu doru" (boneca do amor), sobretudo viúvos e portadores de deficiência, e não as veem como meros objetos sexuais, mas como seres com alma.

Temer morto-vivo

“A Justiça é como uma serpente: só morde pés descalços” – Eduardo Galeano
Nem o mais inspirado autor surrealista poderia retratar o momento que o Brasil vive hoje: um presidente ilegítimo, impopular, completamente desacreditado e comprovadamente encalacrado em transações pouco republicanas- verdadeiro morto-vivo- apega-se ao poder, tenta passar ao país a ilusão de que há governo e pretende impingir contrarreformas a um Congresso de joelhos.
A absolvição de Temer pelo TSE lhe dá uma sobrevida, mas mantém e acirra a crise política. Seu governo esta cada vez mais frágil. Até quando Temer conseguirá se equilibrar é uma incógnita, mas claramente a base aliada que ainda dá sustentação ao presidente começa a derreter. Apesar de toda sorte de negociações, benesses, pressões ou retaliações aos dissidentes, já parece haver consenso de que dificilmente haverá condições de aprovar a malfadada reforma da Previdência.
Foi uma reforma pensada pela cabeça dos ricos para prejudicar os pobres, como de praxe. Não mexe nos privilégios, não afeta o andar de cima, mas penaliza trabalhadores rurais e mulheres, aumenta o tempo de contribuição, prejudica pensionistas e idosos pobres e deficientes, torna impossível receber o valor teto do INSS- R$ 5 mil e uns trocados.
Como os parlamentares já perceberam que o gato subiu no telhado, o governo trata de tentar empurrar goela abaixo a reforma trabalhista, outro projeto pensado pelas cabeças dos ricos para- oh novidade- prejudicar os pobres. A casa grande eternamente oprimindo a senzala.
Na quinta-feira (8) senadores fizeram um acordo que adia para esta semana a leitura do parecer do relator da reforma trabalhista, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
A proposta já passou pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mas o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), admite a possibilidade de o projeto ser incluído na pauta do Senado sem ser votado na CCJ. No mínimo, esdrúxulo…
Mas há sérias duvidas se conseguirão votar a reforma trabalhista antes do recesso parlamentar, especialmente devido a periclitante situação de Temer.
Já afirmei aqui que acredito que Temer perdeu as condições morais e políticas de continuar governando. Como não admite renunciar, a solução será a votação do pedido de impeachment apresentado pela OAB e a convocação de eleições diretas, visto que a eleição indireta prevista constitucionalmente me parece inviável diante de um Congresso contaminado.
Meu partido, o PSB, já se manifestou pelas Diretas. Na semana que passou, mais de 90 deputados e senadores lançaram, em Brasília, a Frente Suprapartidária por Eleições Diretas Já, formada por PSB, PDT, PCdoB, PT e PSOL. O coordenador da Frente é o senador João Capiberibe (PSB-AP)
Aqui no Paraná, mais de trinta entidades da sociedade civil e deputados de sete partidos, lançaram o Movimento Paraná Pelas Diretas-Já.
Na ocasião, além de assinar o manifesto, eu disse que não há atalho para poder resolver um tema tão complexo como a falta da legitimidade deste governo. Não dá para substituir um presidente ilegítimo por outro sem legitimidade, eleito pelo Congresso. A Constituição já sofreu 96 emendas, e uma emenda saudável que possa convocar eleições diretas antecipadas não é prejuízo nenhum para a democracia, ao contrário.
Boa Semana! Paz e Bem!
*Luiz Claudio Romanelli (PSB) é líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná.

ESTAMOS VIVENDO UMA GUERRA CÍVIL ?

Sejam bem-vindos ao Pico Pereira em Debate quero saber sua opiniao  a respeito dos mais diversos assuntos que compõem a nossa sociedade.  compartilharem ideias e pontos de vista, afinal opinião é para ser respeitada, mas não para ser aceita como verdade absoluta.

Será que a policia é realmente inimiga da sociedade ou estamos vivendo na era das inversões de valores? O problema da segurança vem da administração econômica ou parte do lado cultural do brasileiro? Será que esse sono da morte em que vivemos algum dia vai ter fim?
De sua opinião sobre o assunto, lembrando sempre de respeitar as opiniões dos outros usuários. Nunca julgue apenas compreenda!

CONDOMÍNIO DA MORTE SJP



Desde o começo do ano, quatro assassinatos foram registradas no Condomínio Serra do Mar, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. O último caso foi a morte do vice-campeão paralímpico José Aguimarino Jesus, conhecido como “Zecão da Canoagem”, registrada na noite de domingo (2).
De acordo com o delegado Amadeu Trevisan, que investiga o caso, pelo menos 70 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no local desde que ele assumiu o cargo. “O condomínio foi inaugurado em 2012, quando as primeiras pessoas, trabalhadoras e de bem, compraram os imóveis. O problema foi que elas foram se mudando e vendendo tudo sem controle, muito rápido. Desde então, o trabalho da polícia é incessante no local”, disse ele em entrevista à Banda B.
Dos quatro casos registrados neste ano, dois já estão elucidados e os outros seguem em investigação. Um suspeito de envolvimento na morte de Zecão, um jovem de 21 anos, já foi preso e agora a Polícia Civil procura por outros participantes do crime, inclusive o atirador.
“O paratleta tinha um ótimo relacionamento com a cidade, com todos. Não há informações de que ele denunciou algum crime no local. Apenas a presença dele no condomínio, como uma pessoa ligada ao esporte e contra a violência, já inibia e incomodava os traficantes e usuários de drogas”, completou o delegado.
Zecão foi morto com cinco tiros no momento em que chegava em casa de carro, acompanhado da mulher e do filho do casal, de apenas quatro anos. O local do crime é conhecido como “condomínio da morte” devido aos frequentes casos de violência registrados ali.

GOVERNO MIRA O FIM DOS DIREITOS TRABALHISTAS

Dirigentes sindicais do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul firmaram compromisso contra os ataques aos direitos da população


Enquanto lida com a repercussão negativa da reforma da previdência, governo prepara mais um ataque aos trabalhadores com a malfadada reforma trabalhista. Uma vergonha! Não vamos aceitar cortes de direitos.
Martelo batido contra as reformas da Previdência e trabalhista!  A Força Sul, entidade que reúne os Sindicatos e as estaduais da Força Sindical no  Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, foram unânimes no compromisso de  lutar contra  os ataques perpetrados pelo governo contra os direitos da população. O acordo foi definido no seminário da entidade, que aconteceu durante todo o dia desta quinta-feira (30),  em Matinhos, litoral do Paraná.
“Batemos o pé! Nós,  da Força Sul, não vamos aceitar reformas e propostas que precarizem e cortem os direitos do trabalhador. E vamos cobrar da direção nacional a mesma postura. É preciso que a Central tenha mais clareza e seja mais direta nos seus posicionamentos reafirmando seu compromisso de defesa dos trabalhadores”, afirma o coordenador da Força sul, Sérgio Butka.

Dia 28 de abril é greve geral
Como prova dessa luta, todos os Sindicatos  presentes aprovaram participação total na greve geral do dia 28 de abril, que está sendo convocada pelas Centrais Sindicais  e movimentos sociais, em protesto contra a sórdida ofensiva perpetrada pelo governo e o Congresso Nacional contra os direitos da população, através das reformas da Previdência e Trabalhista; do congelamento dos salários e gastos sociais;  e do projeto da terceirização que precariza as relações e condições de trabalho.
“Ficou claro já que o governo quer que a população pague a conta da sua irresponsabilidade com o orçamento nacional. Situação que não vamos aceitar! Por isso, vamos para a rua no dia 28. Vamos fazer barulho para que o governo saiba que não vamos aceitar corte de direitos e mais sacrifícios do trabalhador que já está sofrendo com a crise e o desemprego”, resume o presidente da Força Paraná, Nelson Silva de Souza, o Nelsão.
Também foi aprovada o apoio da entidade o movimento “Todos contra o fim da aposentadoria”, criada por cidadãos da sociedade comum, através  do Facebook e que já conta com 400 mil curtidas.

Congresso Nacional da Força Sindical
O objetivo do seminário foi debater e preparar as propostas da Força Sul que serão apresentadas no 8 Congresso Nacional da Força Sindical, que acontecerá em julho.
Entre algumas das  propostas aprovadas pela plenária e que serão defendidas pela Força Sul  estão:
- Que todos os dirigentes sindicais  eleitos  para cargos públicos se licenciem das suas funções na Central para poderem defender com mais liberdade as bandeiras da entidade;
- Eleições proporcionais: independente do resultado das eleições,  a diretoria da Central seja composta por todas as chapas concorrentes levando em conta a proporcionalidade do resultado – o objetivo não deve ser a divisão mas sim a soma das forças e fortalecimento da Central
- Criação da Secretária de Assuntos Estratégicos
- Garantir de forma efetiva(ao invés de recomendar)  a cota para a juventude ( 10%) em cargos de direção nos Sindicatos
Também foram feitas propostas que englobam a participação das mulheres, dos aposentados, sobre a saúde do trabalhador, entre outras resoluções. 

Anderson Teixeira: "Após muita luta, empresários cedem e greve termina"

"Depois de oito dias de greve, a mais longa na capital desde 1994, o sindicato patronal, Urbs e Comec enfim aceitaram proposta dos motoristas e cobradores de Curitiba. Após as estratégias de hoje, conseguimos avançar.

Logo na madrugada desta quarta-feira (22), em assembleias na porta das garagens, aprovamos, por maioria, a proposta de acordo formulada ontem na Audiência de Conciliação, pela desembargadora Marlene Suguimatsu. Decidimos suspender a greve por 24 horas e protocolar no gabinete do prefeito Rafael Greca e no gabinete do governador Beto Richa pedidos de intervenção. A atitude de boa-fé dos trabalhadores e o apelo aos chefes dos executivos municipal e estadual surtiu efeito. Durante a tarde, empresários, URBS e Comec abriram nova negociação e chegamos a um acordo. O acordo contempla:

  •        6% de aumento nos salários. Os pisos ficam em R$ 2.334,13 (motorista) e R$ 1.322,21 (cobradores).
  •        R$ 400 de abono salarial, pagos no retorno das férias
  •        15% de aumento Cartão Alimentação, que passa de R$ 500 para R$ 575
  •        Manutenção do anuênio sem nenhum congelamento
  •        Manutenção dos postos de trabalho dos cobradores por no mínimo um ano
  •        Não desconto e compensação dos dias parados

Importante lembrar que todos os pagamentos de benefícios e salários serão pagos de forma retroativa a fevereiro.

Este foi um dos acordos mais difíceis que já fizemos. Nunca os empresários, Urbs e Comec estiveram tão intransigentes quanto a propostas. De início, ofereceram apenas 3% de reajuste, depois avançaram ao INPC seco, sem nada de aumento real!

Agora é hora de agradecer. A cada um de vocês, amigos e amigas motoristas e cobradores(as) que estiverem à frente dessa luta. Que viram a dificuldade que foi negociar com o patronal. Que participaram das assembleias, que viram as longas audiências. Você, amigo, que não ficou em casa esperando o problema se resolver sozinho. Você, que ao invés de ficar reclamando nas redes sociais, foi para frente das garagens discutir com o sindicato o melhor caminho a seguir. Você, que nos acompanhou até na hora de cozinhar vina em frente a Urbs... Valeu pela mobilização! Valeu pela luta!

Ainda estamos longe de chegar onde merecemos. Mas essa caminhada é longa e, ano após ano, temos conseguido avançar cada vez mais rumo a uma maior valorização da nossa categoria.

 
Vamos em frente, sempre! Sozinhos somos fortes. Juntos, somos imbatíveis!
 
 
Anderson Teixeira
Presidente do Sindimoc

FORÇA SUL

Lideranças do SC, RS e PR aprovaram moção de repúdio às reformas da previdência e trabalhista e ao aparelhamento partidário da Força Sindical

Moção de repúdio é aprovada em reunião que marca posicionamento da Força Sul pela classe trabalhadora
Lideranças do SC, RS e PR aprovaram moção de repúdio às reformas da previdência e trabalhista e ao aparelhamento partidário da Força Sindical
Lideranças representativas de mais de 300 sindicatos de trabalhadores filiados à Força Sindical nos estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul reuniram-se na manhã deste sábado (18) para discutir os rumos e o fortalecimento da central.
Esse ano ocorrem os congressos regionais e nacional da entidade, no qual se elegem as novas diretorias e se aprovam as diretrizes de luta para os próximos anos.
Em comum na fala das lideranças, um posicionamento muito claro: a Força Sindical precisa urgentemente guinar seu rumo no sentido da luta sindical e trabalhista e blindar-se contra interferências partidárias, sob pena de uma grande debandada de sindicatos. O encontro da Força Sul ocorreu em Florianópolis/SC e foi preparatório para o Seminário Regional da Força Sul – Congresso Força Sindical 2017.
Para marcar posição, foi aprovada na reunião uma moção de repudio (veja abaixo) às reformas da previdência e trabalhista e ao aparelhamento partidário da Força Sindical.
“Precisamos questionar, qual a central que queremos? Se depender de nós o foco será sempre a luta pelos trabalhadores, principalmente, na atual conjuntura de crise econômica, desemprego e ameaças aos direitos trabalhistas, a exemplo das reformas trabalhistas e previdenciária. Se não conseguirmos construir a unidade para o Congresso, teremos uma grande debandada de sindicatos. Todos nós esperamos posições diferentes daqui pra frente. Não vamos e não podemos discutir partidariamente o congresso. Mas qual o futuro, teses, o caminho para fortalecer a central? Senão a gente vai jogar fora todo fortalecimento criado nos estados. Se hoje temos o respeito dos trabalhadores, foi graças a luta e a representatividade, graças a atividade sindical. Não foi partido algum que gerou isso. Foi trabalho, suor e luta. Luta sindical!”, frisou o presidente da Força-PR, Sérgio Butka.
A linha explanada por Butka entra em sintonia com o pensamento das lideranças do Rio Grande Sul e Santa Catarina. O consenso pelo fortalecimento da Força Sindical ficou evidente na reunião.
“Paulinho não pode estar no exercício da presidência de um partido e da Central.  É conflitante. Essa proposta de reforma da previdencia. Ele discutiu com quem? Ora, ela é do Solidariedade, cabe ao Solidariedae discutir! É do SDD, não Força, não foi discutida! Nao pode levar pro Congresso como sendo da Força, porque náo é!”, analisou o presidente licenciado da Força-RS, Claudio Janta.
“Essa é a uma oportunidade de fazer o que sempre fizemos. Ajudar a dar linha, posições, e construir e fortelecar a central. Nosso reagrupamento faz com que a gente se fortaleça e busquemos os espaços q são nossos. Não dá para aceitar uma central paulista.Por que não temos os espaços garantidos pela representatividade? Se pegar o Sul, por exemplo, e ver o espaço que temos, não é equivalente! Há uma disfução aí e isso tem que ser corrigido. O critério do “amigo do rei” não pode ser o critério único. Tem que ser o critério da representatividade, pelo bem da central, pelo bem dos trabalhadores. Essa república paulista está causando uma divisão nos nossos estados, na nossa centralIsso é Inconcebível, ressaltou o presidente da Força-SC, Osvaldo Mafra.
Para o diretor do Sindicato dos Empregados no Comércio de Canoas (RS), Américo Cordeiro, “há um aparelhamento da Força Sindical por interesses partidários. O partido foi criado para ser instrumento da central. Mas isso se inverteu. A posição partidária está se sobrepondo à sindical. Repudio essa inversão”.
Já o diretor do Sindicato dos Empregados no Comércio de Canoas (RS), Nilton Souza Neco, sinalizou, “que é irracional colocar a central a reboque de partido. Afinal, foi a luta sindical que nos cacifou para chegar a cargos eletivos de vereador, deputado, e não o partido!! O partido é só um instrumento! Não pode a central ficar a serviço de partido algum”.
“Esse debate já era para ser feito há muito tempo. Não queremos retrocesso. Não aceitamos retirar direitos do trabalhador”, avisou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Materiais Plásticos de Chapecó, Vilson Antonio Silveira.
“Precisamos ser ouvidos pela direção da nacional. Eles precisam saber o que o sul e as outras regiões pensam, pois tais atidudades não refletem o posicionamento da maioria”, ressalta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado do Paraná, Francisco Rodrigues da Silva Sobrinho.
Em breve a Força Sul vai definir a realização, provavelmente em março, de um seminário para debater e definir as ações para o Congresso Nacional da central.
CARTA DA FORÇA SUL
*MOÇÃO DE REPÚDIO ÀS REFORMAS DA PREVIDÊNCIA E TRABALHISTA E AO APARALHEMENTO PARTIDÁRIO
DA FORÇA SINDICAL*
Na condição de representantes de mais de dois milhões e meio de trabalhadores, nós, presidentes e diretores de entidades filiadas à Força Sindical nos estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, vimos a público manifestar nosso repúdio às mudanças que subtraem direitos dos trabalhadores, consignadas nas reformas da Previdência e Trabalhista do governo federal.
De mesmo modo manifestamos nossa contrariedade ao fato da Força Sindical encaminhar tratativas no Congresso Nacional sobre essas matérias sem abrir um amplo debate interno com seus sindicatos filiados, assumindo posições de um partido como se fossem da central sindical. Entendemos que as posições partidárias pessoais de dirigentes sindicais não devem, em hipótese alguma, sobrepor-se aos interesses dos trabalhadores.
Nossa central deve ser para o trabalhador não só no discurso de marketing, mas também em suas posições políticas e iniciativas.
Reafirmamos as posições dos 5º, 6º e 7º congressos nacionais da Força Sindical, no sentido de manter a unicidade pela base, a qual vem sendo afrontada constantemente por encaminhamentos da Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Por fim, destacamos: Urge que a Força Sindical de uma guinada efetiva no sentido da luta trabalhista e se blinde contra interferências partidárias, sob pena de uma grande debandada de sindicatos, sob pena do enfraquecimento da classe trabalhadora e do esfacelamento de todo o arcabouço de direitos que conquistamos, a duras penas, com anos de luta.
Florianópolis, 19 de fevereiro de 2017

Documento aprovado e assinado pelas lideranças da Força Sul

GOVERNO E PATRÕES QUEREM DESTRUIR A CLASSE TRABALHADORES

  As medidas tomadas pelo governo federal tem apresentado medidas que vão da encontro aos interesses dos trabalhadores. A classe operária vai sofrer na pele as mudanças se elas vierem a ser sancionadas, projeto de lei(PL) 6787/2016 e a reforma da previdência (PEC) 287.
  Segundo o governo é a única forma de acabar com o rombo na previdência social.
  A elite pressiona para que a reforma seja votado o quando antes e quem vai sofrer com tudo isso você já sabe somos todos nós.
   
      O rombo não existe

   A ideia  de que o cálculo do déficit previdenciário não está correto, porque não se baseia nos preceitos da Constituição Federal de 1988, que estabelece o arcabouço jurídico do sistema de Seguridade Social. O cálculo do resultado previdenciário leva em consideração apenas a receita de contribuição ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que incide sobre a folha de pagamento, diminuindo dessa receita o valor dos benefícios pagos aos trabalhadores. O resultado dá em déficit. Essa, no entanto, é uma equação simplificadora da questão. Há outras fontes de receita da Previdência que não são computadas nesse cálculo, como a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e a receita de concursos de prognósticos. Isso está expressamente garantido no artigo 195 da Constituição e acintosamente não é levado em consideração. A seguridade social mostra que o saldo de 2015 um total de 11 bilhões
Faça parte da luta, organize-se, proteste não fique esperando pelo outro, o futuro é você quem faz!


  

NOVA AUDIÊNCIA SERÁ MARCADA, DISSIDIO 2017

Com os acontecimentos de ontem (21), relacionados à investigação do Gaeco sobre licitação do transporte coletivo em Guarapuava, o patronal não concluiu a proposta de acordo coletivo, o que acabou inviabilizando a reunião prevista para hoje, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). Diante disso, o Sindimoc protocolou solicitação de nova audiência.

Na última reunião, na semana passada, o patronal apresentou uma proposta muito baixa, a qual foi imediatamente recusada pelo nosso presidente, Anderson Teixeira, na mesa de negociação. No dia seguinte, em resposta a pedido do Sindimoc, o Patronal aceitou garantir a data-base por mais 30 dias, assegurando que o pagamento do acordo salarial e benefícios será feito de forma retroativa à 1º de fevereiro.

“Esperamos que ainda hoje a Superintendência agende uma nova audiência de conciliação. Nós, motoristas e cobradores, temos a expectativa de uma proposta digna, condizente com o valor do nosso trabalho para a sociedade”, afirma Teixeira.

Fim do Upa da Rui Barbosa


Será uma calamidade se isso acontecer, muitas pessoas necessitam desse atendimento, há muito espaço nesta área poderia ser construído um hospital modelo no local até mesmo um novo prédio para pediatria 

Vereadores debatem saúde pública em sessão plenária - Transformação da UPA Rui Barbosa em unidade especializada em crianças e adolescentes foi o assunto principal.
Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal dessa terça-feira (14), os vereadores debateram questões de saúde pública em São José dos Pinhais. O tema principal foi o recente anúncio de transformação da UPA Rui Barbosa em uma unidade especializada apenas no atendimento de crianças e adolescentes.
Os vereadores que fizeram uso da palavra declararam-se contra a mudança. “A região do bairro Colônia Rio Grande é enorme, o povo usa muito aquela Unidade. Acredito que essa situação é um descaso com a população”, disse o vereador Aílton Fenemê.
Alex Purkote, que afirmou estar analisando minuciosamente a situação há algumas semanas, também se declarou contra. “Estou aguardando um parecer solicitado com dados que demonstrem a necessidade do fechamento, já que, criança também é gente e, em minha opinião, os gastos não serão muito diferentes”.
Já o vereador Doutor Ido acredita que a situação financeira da saúde municipal é reflexo das más gestões anteriores. “A saúde está quebrada, deve ser por esse motivo que a UPA Rui Barbosa está sendo fechada. Enquanto isso, são pagos aluguéis caros e convênios e contratos que levam todo dinheiro da área”, opinou. No entanto, o vereador Alberto Setnarsky pediu paciência à população. “Algumas mudanças são necessárias e o povo tem dificuldade em aceitá-las num primeiro momento”.
Segundo informado pelo vereador Tadeu Camargo, também há previsão de fechamento do posto de saúde do bairro Braga. “Sou contra o fechamento das duas unidades de saúde e a forma como estão sendo feitas”, disse. Ele afirmou, ainda, que solicitará ao Executivo informações sobre as empresas médicas que prestam serviços ao município, para fiscalização dos contratos firmados.
Renata Teixeira Gomes
Assessoria de Imprensa 15.02.2017

Reunião com moradores confirma instalação da rede de água na região de Inhaíva

Publicado em 15 de fevereiro de 2017 às 13:56 


Famílias da região de Inhaíva que serão beneficiadas com a chegada da água encanada nos domicílios (Foto: Divulgação/Smvop)
Um encontro que contou com a presença de técnicos da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), moradores e do vice-prefeito de São José dos Pinhais, Thiago Bührer, na noite de terça-feira (14), serviu para comemorar a implantação da rede de água encanada no bairro Inhaíva, em São José dos Pinhais. O deputado estadual Francisco Bührer e o vereador Carlos Machado, responsáveis pelo projeto que resultou na conquista, também estiveram presentes no encontro que aconteceu na residência do casal Olinda e Amauri Bührer.
O projeto da água na região é uma antiga reivindicação dos moradores desde 2010, quando começaram reuniões e apresentação de projetos e indicações do vereador Carlos Machado e do deputado estadual Francisco Bührer junto à diretoria da Sanepar. “Abraçamos esta causa há mais de seis anos e hoje temos motivos de sobra para comemorar esta conquista, que é a chegada da água encanada que vai beneficiar cerca de 50 famílias da região”, disse o deputado Francisco Bührer.
A coordenadora de operações da Sanepar, Simone Alvarenga, disse que a obra está praticamente concluída e a chegada da água nos domicílios agora é questão de tempo, o que, segundo ela, deve durar aproximadamente um mês. “Só falta a liberação de uma autorização da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres – por causa do uso subterrâneo da Rodovia BR-376, por onde o encanamento passa, o que não deve demorar”, afirmou.
Para o vice-prefeito Thiago Bührer, que representou o prefeito Toninho Fenelon, a água encanada é um direito dos moradores e uma conquista de todos, já que se trata de uma antiga reivindicação. “Nós estamos acompanhando o processo já há alguns anos e hoje temos motivos de sobra para comemorar a chegada da água aqui no Inhaíva. Por isso, em nome do prefeito Toninho Fenelon, parabenizamos os moradores e nos colocamos à disposição para qualquer dúvida nesta questão”, disse o vice-prefeito.

O vice-prefeito Thiago Bührer representou o prefeito Toninho Fenelon na reunião com moradores (Foto: Divulgação/Smvop)

Deputado estadual Francisco Bührer com o vereador Carlos Machado, o vice-prefeito Thiago e a dona da casa, Olinda Bührer (Foto: Divulgação/Smvop)

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