Colaboradores da Bosch e da CNH discutem reajuste salarial
Na fábrica da Bosch, cerca de 1,8 mil trabalhadores suspenderam as atividades por duas horas nesta sexta-feira - entre 6 e 8 horas – para pressionar a empresa a melhorar a proposta, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba
Metalúrgicos das fábricas da Bosch e da Case New Holland (CNH), na Cidade Industrial de Curitiba, rejeitaram propostas das empresas de reajuste salarial e podem cruzar os braços na próxima terça-feira (16). Na fábrica da Bosch, aproximadamente 1,8 mil trabalhadores suspenderam as atividades por duas horas nesta sexta-feira (12) - entre 6 e 8 horas – para pressionar a empresa a melhorar a proposta, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC).
A Bosch ofereceu reajuste salarial de 10,08%, que será pago a partir de janeiro de 2011, e abono de R$ 2,7 mil (pago em duas parcelas de R$ 1.350). Segundo o sindicato, a proposta não foi aceita porque os trabalhadores querem que os salários sejam reajustados já em dezembro. Além disso, a categoria reivindica abono de R$ 3 mil e quer que o benefício seja creditado na próxima segunda-feira (15).
A New Holland ofereceu reajuste de 10,08% já em dezembro, aumento do vale-mercado de R$ 130 para R$ 150, abono de R$ 3 mil (R$ 2,750 em dinheiro e R$ 250 em vale-mercado), e reajuste do piso salarial de R$ 1.296 para R$ 1.424. Os trabalhadores da CNH reivindicam abono de R$ 4,2 mil e piso de R$ 1.521.
Os colaboradores das duas empresas farão assembleias nas portas das fábricas na manhã de terça-feira (na Bosch está marcada para 6 horas e na CNH para 6h45). Se não forem feitas novas propostas, os trabalhadores irão decidir se fazem paralisações temporárias ou se deflagram greve por tempo indeterminado.
A fábrica da Bosch em Curitiba produz sistemas de injeção para veículos com motores movidos a diesel e tem cerca de 3 mil colaboradores. A CNH produz colheitadeiras e tratores e conta com aproximadamente 1,8 mil funcionários.
A assessoria de imprensa da Bosch informou, por meio de uma nota, apenas que "a empresa está avaliando os próximos passos com relação ao dissídio salarial".
A New Holland (CNH) informou, por meio de nota, que está em contato com o sindicato para resolução da pauta. "A CNH também continua aberta a negociações e a novos diálogos com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, e acredita que a solução para o impasse irá acontecer nos próximos dias", diz a nota.
Negociações da PLR
Em maio, os colaboradores da Bosch fizeram greve por quatro dias. Eles reivindicavam reajuste no valor da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Com o acordo fechado entre as partes, ficou acordado que os trabalhadores receberiam PLR de R$ 5 mil, com pagamento mínimo de R$ 4 mil.
Na CNH não houve greve por causa da PLR. A empresa apresentou três propostas. Na terceira tentativa de negociação, ficou acordado que se a produção de colheitadeiras e tratores atingir 21 mil unidades até o fim de 2010, os trabalhadores recebem PLR de R$ 5 mil. Caso a produção seja de 17 mil máquinas, o valor cai para R$ 4 mil. Independente da produção, a primeira parcela de R$ 3,5 mil será paga em junho.
Fonte : Gazeta do Povo
muito se fala sobre o nosso salario que apartir do ano que vem pode ter um rumo totalmente diferente, tomara que possamos nos tornar a categoria mais forte de Curitiba.
ResponderExcluirToda a classe de motoristas e cobradores, esperam anciosamente por um bom aumento salarial.
ResponderExcluirNo dia 15 de dezembro começa as negociações com o sindicato patronal, vamos ficar de olho !
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