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Isso nos mostra como somos pequenos!



Pombos gordos

A senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, acusa Michel Temer de agir como um “Robin Hood às avessas” e denuncia o ilegítimo por promover uma vergonhosa barganha para livrá-lo de uma cassação de mandato já na abertura dos trabalhos no Congresso Nacional. “Temer e a aristocracia estatal distribuem milho aos pombos gordos de Brasília e de sua burocracia estatal”, escreve.
Gleisi Hoffmann*
Em pouco mais de um ano no governo, Michel Temer vem cumprindo à risca o roteiro para o qual foi designado pelos arquitetos do golpe contra Dilma Rousseff. Como se fosse um Robin Hood às avessas, Temer tira recursos de programas voltados aos mais pobres para garantir os benefícios dos mais ricos. Em ritmo acelerado, vamos queimando o capital social acumulado nos 13 anos de mandatos do PT, que fizeram do Brasil um exemplo para o mundo desenvolvido, sobretudo pela capacidade para acabar com problemas crônicos da nação, entre eles a fome, e ainda reduzir consideravelmente a pobreza.
O desprezo de Temer e de seus associados é de fácil constatação. Somente na semana passada, o governo ilegítimo anunciou o corte de quase metade dos recursos destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento, uma das prioridades dos governos petistas, e grande responsável pela geração de milhares de empregos e pela execução de obras estruturantes que modificaram a paisagem de várias regiões do País.
Segundo Temer, o corte foi uma maneira de ajustar as contas do país, a exemplo do que já havia sido feito com o congelamento dos reajustes do Bolsa Família, o fim do programa Farmácia Popular e o contingenciamento dos recursos destinados às famílias de baixa renda na construção de unidades do Minha Casa, Minha Vida.
A escolha desses programas dá a dimensão das prioridades do governo golpista. O rombo nas contas públicas, que sustentam a pesada taxa de juros, é a grande desculpa para a suspensão de investimentos e para a aprovação de medidas que promovem o desmonte do Estado brasileiro. Em apenas um ano, Temer conseguiu a proeza de aprovar emenda que congela os gastos com Saúde e Educação por 20 anos, aprovou a malfadada “reforma” trabalhista e agora tenta mudar as regras da previdência social, atingindo principalmente os trabalhadores que mais necessitam da retaguarda do poder público para sobreviver com o mínimo de dignidade.
Mesmo sob acusações pesadas de corrupção, com provas fáticas, a crise não existe para Temer. Prova disso são os milhões de reais que vêm sendo destinados em emendas aos parlamentares de sua base, numa vergonhosa barganha para livrá-lo de uma cassação de mandato já na abertura dos trabalhos no Congresso Nacional, marcada para esta semana.
Em nenhum momento, o presidente ilegítimo acenou, por exemplo, com a taxação de grandes fortunas ou de lucros e dividendos para tapar os “buracos” no orçamento de que tanto fala. Também se recusa em discutir a redução das mordomias de uma casta privilegiada do serviço público, que recebe aumentos e acumula benefícios pecuniários inimagináveis aos meros mortais. Em meio à crise fiscal, o desgoverno de Temer é capaz de perdoar dívidas milionárias de empresários, enquanto enfia aumentos de impostos goela abaixo da população somente para garantir o equilíbrio das contas públicas – o caso dos reajustes da gasolina e do diesel é o mais recente, mas não será o último.
Somado a tudo isso, a aristocracia do serviço público despreza o Brasil real. O Conselho Nacional do Ministério Público se autoconcedeu um aumento salarial de 16%. Logo eles, que recebem os maiores salários da República e são os arautos da moralidade.
É assim que vão descontruindo o Brasil com que sonhávamos e começamos a construir. Um país onde havia menos desigualdade social e que já havia afastado de sua agenda fantasmas históricos como a fome e a dívida externa; em que jovens passaram a ter acesso à educação e onde milhões haviam deixado a informalidade para ingressar no mercado de trabalho. Enquanto os pobres se espalham novamente pelas ruas e dormem nas praças, Temer e a aristocracia estatal distribuem milho aos pombos gordos de Brasília e de sua burocracia estatal. Lembro-me da música de Zé Geraldo!
*Gleisi Hoffmann é senadora e presidenta nacional do PT.

Linchamentos, uma epidemia de raiva que se espalha na Venezuela



Desta vez, um homem de cerca de 35 anos, que supostamente tentou roubar uma mulher com uma pistola em um concorrido setor de Caracas, foi pego por pedestres.
Em pouco tempo estava nu e quase inconsciente na calçada, mas os chutes na cabeça e no rosto dados por 20 pessoas não paravam, observou uma equipe da AFP.
Pelo contrário, um pequeno movimento avivou a fúria sem que um grupo de policiais - que chegou 10 minutos depois da captura - pudesse impedir. Impotente, uma mulher tentava conter a multidão.
"Te salvaram de te queimarmos", vociferou um homem enquanto o suspeito era levado arrastado e algemado até uma patrulha em meio a gritos de satisfação de seus agressores.
De janeiro a maio, 60 pessoas morreram linchadas e outras 36 sobreviveram a esses ataques; em 2016 houve 126 mortos contra 20 em 2015, de acordo com o Observatório Venezuelano de Conflito Social (OVCS), que adverte para uma "subnotificação muito grande".
Por Alexander MARTINEZ

Japoneses encontram o amor em bonecas de silicone


Com tamanho natural e aparência muito realista, apesar do olhar perdido
 este tipo de bonecas, chamadas "rabu doru" (boneca do amor), sobretudo viúvos e portadores de deficiência, e não as veem como meros objetos sexuais, mas como seres com alma.

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